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Machado de Assis (1839–1908), mestre do realismo brasileiro, escreveu Antes da Missa em 1878. A peça em verso retrata, com fina ironia, o diálogo fútil e espirituoso de duas damas da elite carioca, revelando o cotidiano burguês e a crítica sutil aos costumes e à superficialidade das relações sociais no Rio de Janeiro do século XIX.
Machado de Assis (1839–1908), mestre do realismo brasileiro, publicou A mágoa do infeliz Cosme em 1875, no Jornal das Famílias. O conto aborda com fina ironia e sutileza os sentimentos de luto, amor e ciúme, explorando as contradições humanas diante da perda e da memória. A narrativa combina humor e melancolia, características marcantes da fase inicial do autor.
Machado de Assis (1839–1908), um dos maiores nomes da literatura brasileira, publicou Antes da rocha Tarpéia em 1887, na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. No conto, o autor contrapõe o medo e o tédio, explorando o limite entre sonho e realidade para ironizar o pedantismo e o vazio dos discursos humanos, com seu humor sutil e olhar psicológico característicos.
A Carta, escrita por Pero Vaz de Caminha em 1º de maio de 1500, registra as primeiras impressões da chegada portuguesa ao Brasil. Descreve a terra, os povos indígenas e o impacto do encontro entre culturas. Leitura breve e vívida, convida a descobrir o início da história colonial sob o olhar de quem a testemunhou.
O texto "A Semana" pertence à célebre coluna de crônicas de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), publicada na recém-proclamada República. O tema é um painel irônico e cético do cotidiano, mesclando política (Centenário de Tiradentes, eleições), economia (debêntures), e costumes sociais, tudo temperado pela inconfundível sutileza e "humor definitivo" do autor. Um convite à leitura da história e da alma brasileira pelos olhos de um mestre.
"Capítulo dos Chapéus" é um conto satírico de Machado de Assis (1839-1908) que dissecou as relações conjugais e a submissão feminina no século XIX. Publicado originalmente em 1883, na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro), o texto aborda o insólito conflito entre o bacharel Conrado e sua esposa Mariana por causa de um chapéu, transformando a peça de vestuário em metáfora para o despotismo doméstico e a busca feminina por independência. Com ironia ferina, o conto expõe a "metafísica do chapéu" de Conrado e o breve voo de rebeldia de Mariana.
"Aurora sem Dia" é um conto de Machado de Assis (1839-1908), publicado originalmente no Jornal das Famílias no Rio de Janeiro, entre novembro e dezembro de 1870. Posteriormente, foi reunido na coletânea Histórias da Meia-Noite (1873). O conto narra, com fina ironia, a trajetória de Luís Tinoco, um jovem e modesto empregado do foro que se convence de seu gênio poético e literário, enfrentando a descrença de seu padrinho e do Dr. Lemos. O tema é a sátira do romantismo ingênuo e do diletantismo literário da época, e a crítica à ilusão das "auroras" de glória que nunca chegam a se concretizar.
"As Bodas de Luís Duarte" é um conto de Machado de Assis (1839-1908), que integra a coletânea Histórias da Meia-Noite (1873). Publicado originalmente em folhetins no Jornal das Famílias, no Rio de Janeiro, entre junho e julho de 1873, o texto narra com ironia e agudeza de observação a celebração de um casamento na sociedade carioca do século XIX. O tema central é a sátira dos costumes burgueses, focando nas vaidades dos convidados, nas formalidades vazias e na retórica grandiloquente e artificial que permeiam os eventos sociais.
"Cantiga de Esponsais" é um conto do mestre Machado de Assis (1839-1908), publicado originalmente no periódico A Estação, no Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1883. Posteriormente, integrou a coletânea Histórias Sem Data (1884). O texto aborda o tema do gênio não realizado e o drama íntimo do Mestre Romão, um músico de 60 anos no Rio de Janeiro de 1813, cuja vocação para compor é sufocada pela incapacidade de traduzir suas harmonias internas em partitura. É uma pungente reflexão sobre a frustração artística e a efemeridade da vida.
"As Academias de Sião" é um conto satírico de Machado de Assis (1839-1908). Publicado originalmente na Gazeta de Notícias, no Rio de Janeiro, em 6 de junho de 1884, o texto utiliza a alegoria de um reino asiático e o mito da troca de almas para satirizar o ambiente intelectual das academias, a vaidade e a futilidade dos debates pseudocientíficos, a política e a natureza humana. O conto questiona, ironicamente, a essência do ser e as contradições entre a inteligência coletiva e individual.